ago 25, 2016

Krafft, o astrólogo de Hitler

Nesse episódio de “Histórias da Astrologia” você conhece a história de Karl Ernst Krafft, um matemático e astrólogo suíço que previa tudo, menos o seu próprio fim trágico. Conheça o impressionante, Krafft, o astrólogo de Hitler. Em texto ou vídeo.

Karl Ernst Krafft foi um matemático e astrólogo suíço.

Em 1939, Krafft fez uma previsão impressionante: pelos seus cálculos, um grande perigo se aproximava do líder alemão entre os dias 7 e 10 de novembro.

Apesar da perseguição nazista contra os astrólogos, Krafft escreveu para seu amigo Heinrich Fesel contando sobre a previsão. Fesel apresentou a carta a Himmler, um dos homens mais poderosos do partido.

E ele estava certo. No dia 8 de novembro uma bomba explodiu em uma cervejaria de Munique e Hitler só escapou porque saiu alguns minutos antes.

Karl Ernst Krafft

Karl Ernst Krafft

O astrólogo Krafft foi  chamado e em 1940 começou a trabalhar em uma versão de Nostradamus a favor da Alemanha. Aqui cabe comentar que não sabemos se ele realmente acreditava nessa versão ou se ficou sem saída mesmo. Mas o fato é que a nova versão saiu em folhetos em vários idiomas.

Depois de outros acertos, a fama de Krafft cresceu. A Inglaterra ficou sabendo, contratou seu próprio astrólogo, e por um tempo os astros ajudavam a decidir estratégias de guerra para ambos os lados.

Mas Krafft acabou se dando mal. Ele disse a Hitler que para sair vitorioso deveria encerrar a guerra em 1943. Hitler não gostou, lançou sua perseguição a astrólogos e ocultistas e Krafft acabou preso por um ano. Mesmo na prisão, ainda foi pedido que ele interpretasse os mapas de alguns generais aliados.

E mais uma vez se deu mal. Ao dizer que, pelos mapas, Montgomery (britânico) era mais forte do que Rommel (alemão), sua situação não melhorou.

Cada dia mais doente, com tifo e mania de perseguição (por que será?), ainda teve forças para avisar por carta que as bombas britânicas iriam destruir o Ministério da Propaganda em Berlim. A carta foi entendida como traição, ele voltou a ser preso e acabou morrendo a caminho do campo de concentração de Buchenwald, em janeiro de 1945.

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